Uma pesquisa realizada pela Visier revelou insights preocupantes sobre o comportamento no ambiente de trabalho nos Estados Unidos. Segundo o estudo, a pressão para reduzir custos e aumentar a produtividade está levando os trabalhadores a se engajarem no que foi denominado “teatro de produtividade”, fenômeno que descreve a prática de priorizar tarefas que apenas aparentam produtividade, em detrimento de atividades verdadeiramente impactantes.
A pesquisa indicou que quase metade dos funcionários (43%) dedica mais de 10 horas semanais a essas tarefas performativas. A maioria dos entrevistados (75%) adota estratégias como responder rapidamente aos colegas ou manter a tela do computador ligada, mesmo quando não estão trabalhando efetivamente. Curiosamente, 88% dos funcionários em empresas que utilizam ferramentas de monitoramento concordam que tais comportamentos performáticos são benéficos para sua visibilidade e, consequentemente, para o sucesso profissional, embora reconheçam que a vigilância pode ser mais prejudicial do que útil.
Um estudo complementar da BambooHR reforça essa tendência, apontando que a visibilidade do trabalho tornou-se mais importante do que a produtividade real no contexto corporativo norte-americano. A pesquisa também revelou que uma alta porcentagem de funcionários, tanto presenciais (79%) quanto remotos (88%), sentem a necessidade de recorrer a táticas performáticas para demonstrar que estão trabalhando, por que isso acaba sendo mais bem visto pela liderança.
Como liderar, de fato, com foco em resultados?
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