A associação entre humildade e fraqueza vem de uma tradição de líderes tóxicos, conhecidos por provocar uma cultura de medo ou intimidação. É uma postura que leva os funcionários a uma crise de confiança e respeito quanto à própria empresa, o que compromete tanto a inovação quanto a produtividade.
A liderança humilde, por outro lado, se baseia na autoconsciência, no respeito pelos colaboradores e no foco no sucesso coletivo em detrimento do sucesso individual. E esse estilo de gestão está se tornando um imperativo para os melhores líderes.
A pesquisadora alemã Franziska Frank conduziu estudos com mais de 3,5 mil gestores ao longo de três anos. Ela descobriu que 95% dos profissionais desejam um líder humilde, e 97% dos gestores desejam sê-lo. Mas, enquanto 80% dos líderes já se consideram humildes, apenas 36% dos funcionários concordam que eles sejam.